O céu não tem livro de reclamações. Será que isso é legal?
Se somos um produto fabricado por Deus então o que somos? À semelhança da criação nós tentamos recriar a vida. Olhem as clonagens, os robots feitos como uma imitação do homem, os computadores programados para responder como humanos, as casas computorizadas, os implantes de chips, as tentativas de controlo, o documento único, o Multibanco, e por aí em diante.
O que é um facto é que fazemos tudo por tudo para manipular o nosso semelhante, para saber em todo o momento a sua localização, para lhe limpar o sebo, para lhe fazer lavagens ao cérebro e colocar lá as nossas ideias!
Se somos um produto fabricado só posso concluir que somos uma máquina programada que se reproduz. Quem nos introduziu o programa que temos? Deus? Então as nossas ideias são as Dele e as acções que fazemos poderão assemelhar-se às dele.
Aqui então surge o dilema.
Deus é bom dizem as escrituras e os seus caminhos são insondáveis… Portanto Deus é bom, mas pelos vistos o seu programa tem alguns bugs. Basta olhar para a nossa história… para todas as atrocidades que se têm cometido ao longo dos séculos.
Os seus caminhos são insondáveis… Pudera, já imaginaram se conhecêssemos os trilhos por onde passa? Tal não seria o tamanho da multidão que lá estaria para lhe apresentar pedidos e reclamações?
Mas não é justo. Nós inventámos (?) o livro de reclamações e no céu será que não existe?
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